terça-feira, 27 de maio de 2014

Ser mulher...

Atribuída a raios de beleza e luz por poetas e pintores, a mulher abriga em si uma natureza regeneradora e geradora de vida que é capaz de transformar o ambiente onde vive, com calma, pressa, delicadeza e precisão. Ela é capaz de ser esposa e mãe, chefe e subordinada, consegue atuar em diversas esferas do cotidiano, e, transpor os mais difíceis desafios... Mas, há algo que não se consegue perceber nesses percalços de sonhos... Onde e quando a mulher deixou de viver o seu ser? Em que momento ela se perdeu de si e esqueceu com candura de seus anseios?
Chega até soar um pouco egoísta tal proposta...
É difícil de compreender, pois, as loucuras do mundo moderno nos remetem a nos perder de nós mesmo, perdendo nosso eixo, ficamos a mercê da vontade de qualquer um...  E sem vontade, a nossa energia geradora de vida fica sem comando, desequilibrada, confusa, e termina por gerar doenças do corpo e da alma.
Estatísticas mostram que há um aumento gritante do câncer de mama em mulheres. E quem são essas mulheres? Antigamente verificava a emergência naquelas com um pouco mais de experiência de vida, nas sexta e sétima década especificamente. Hoje, as mais jovens estão sendo acometidas. Aquelas que estão em pleno período produtivo, no auge da forma feminina, no auge de sua capacidade intelectual. Em meio a tantos compromissos, a tantas emoções, são inseridas em um contexto de vida robótico, e, como máquinas, delegam a administração de sua força vital a qualquer pessoa... Ou a ninguém.
 Sem saber como lapidar suas energias, a maioria das mulheres entram de corpo e alma em empregos que estão muito abaixo de sua capacidade cognitiva. Submetem-se a relacionamentos que depereciam o seu bem-estar emocional, e, vão aceitando o que a vida lhes oferece, sem questionar, apenas acreditando ser o melhor... Será que de fato o é?
O que me inquieta, são todas as mulheres que não pararam para se auto entender. Será que o estilo de vida atual foi escolhido por elas em meio a tantas opções? Ou elas foram inseridas no contexto pela força motriz da sociedade?
Se a decisão emergiu de uma escolha consciente, confesso que isso me deixa feliz. Porque quando escolhemos, estamos convocando toda nossa energia para acertar. Estamos sendo positivas. Estamos nos lapidado.  Acreditando na possibilidade do bem evocamos as energias do universo e, se por um acaso viermos a falhar, teremos energia em abundancia para recomeçar...
...


 Apresento-lhes o meu mais novo trabalho: ‘’Mulher, um encanto a desvendar’’, um espaço só nosso, criado para que possamos nos sentir à vontade para falar das experiências cotidianas, medos, anseios e vida! Qual meu maior objetivo? Tentar amenizar os efeitos de tantas doenças do corpo e da alma que desenvolvemos sem perceber...


Sejam bem vindas!

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